segunda-feira, 22 de agosto de 2011

PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA

Para que a Igreja preserve a sua identidades, ela precisa resguardar-se de situações que coloquem sua autenticidade e essência em risco. Dentre esses perigos, destacamos, conforme a lição:

Ameaças Internas

E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Át.20.30. Não é incomum ver, na história da igreja, ataques vindos de dentro da própria instituição. Paulo deixa claro que homens do nosso meio, com o objetivo de atrair seguidores, falarão coisas que irão ferir o próprio Evangelho. Em 2 Corintios 11.26, Paulo descreve que, dentre os diversos perigos pelos quais passou, sofreu com os chamados falsos irmãos: Em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no ddeserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos.

Ameaças Externas

"Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrearão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho" Át. 20.29. Uma das características da cadeia alimentar do ecosistema é a capacidade de alguns animais alimentarem-se de outros para sobreviver. Paulo destaca aqui lobos, inimigos comuns ovelhas. Eles são predadores naturais, cujo peso pode variar de acordo com o local em que vivem, chegando a pesar até 75 quilos. Conseguem percorrer vários quilômetros atras de uma presa e podem ser hospedeiros de doenças como raiva e lê tos ir se. Paulo conhecia esses tipos ded animais, e utilizou a imagem deles para compara-los a homens ímpios que se aproximariam do rebanho a fim de destruir ovelhas e alimentarem-se delas. A alusão de Paulo mostra que esses homens entrarao no rebanho (como se não houvesse alguém de guarda para proteger as ovelhas), e que não seriam misericordiosos. Imagine a cena: uma matilha de lobos faminta atacando um rebanho de ovelhas sem defesa própria, exceto a presença do pastor. Uma carnificina sem precedentes. Isso acontece em muitas igrejas, onde homens sem temor a Deus entram sem serem impedidos pregando falsas doutrinas e desviando da fé muitos incautos.

Em ambos os casos, a Igreja pode manter a sua identidade a integridade investindo na pregação e no ensino cristão bíblico. Uma comunidade cristã que não possui uma pregação bíblica bem elaborada, fruto de um exercício intelectual direcionado pelo Espirito Santo, jamais conseguirá formar crentes que reconheçam falsas doutrinas e saibam como refutá-lãs. Outro fator determinante de uma Igreja forte é sem dúvida a demonstração de amor que os membros manifestam uns pelos outros. Mesmo que haja atritos entre os irmãos, esse sentimento funcionará como o adesivo, unindo as partes conflitantes sem causar feridas.